domingo, 14 de junho de 2020

Secretaria e Rádio Cultura estrearam o programa Hora da Educação


A crise gerada a partir da pandemia da Covid-19 vem exigindo mudanças e adequações em diversos setores da sociedade. Uma das principais áreas atingidas, o ensino pedagógico, enfrenta grandes desafios nesse período. Diante disso, a Prefeitura de Tauá, por meio da Secretaria de Educação desenvolveu o Projeto Sintonia, em parceria com a Rádio Cultura dos Inhamuns, onde será produzido o Programa Hora da Educação.

O Projeto visa estimular a inclusão social e educacional por meio de uma programação radiofônica de cunho informativo, pedagógico e educativo que tenha por objetivo à formação integral do aluno. Além de divulgar a produção dos alunos, aumentando a integração com a comunidade escolar, e por fim divulgar conteúdos pedagógicos para os estudantes de todas as localidades do município de Tauá.

O Programa será transmitido aos sábados, das 14h às 15h e tem como público alvo todos os estudantes da Rede Pública Municipal de Ensino, bem como suas famílias e responsáveis. De acordo com a Secretária de Educação Silêda Holanda, a iniciativa “Desde que as aulas presenciais foram suspensas, nossa equipe se debruçou sobre os decretos municipal e estadual para traçar ações. Buscando referências, analisando a situação, entendendo as dificuldades de nossas famílias e encontrando formas de superar e minimizar os prejuízos socioeducacionais”, explicou.

O primeiro episódio do Programa Hora da Educação foi transmitido neste sábado, às 14h, e teve a participação do radialista Sampaio Moreira, da Secretária de Educação Silêda Holanda e das professoras Deuza Lima e Socorro Almeida. O tema foi sobre a necessidade do envolvimento da escola, família e sociedade para que a educação seja fortalecida e alcance os seus objetivos.

Com informação do NIC

terça-feira, 26 de maio de 2020

simulado de Língua portuguesa 8º ano




 ESCOLA: ELIZEU MENEZES DA COSTA
NOME: ____________________________
Nº ___

Leia o texto e responda as questões 1 e 2:

CHEGOU O OUTONO
Não consigo me lembrar exatamente o dia em que o outono começou no Rio de Janeiro neste 1935. Antes de começar na folhinha ele começou na Rua Marquês de Abrantes. Talvez no dia 12 de março. Sei que estava com Miguel em um reboque do bonde Praia Vermelha. [...]
Eu havia tomado o bonde na Praça José de Alencar; e quando entramos na Rua Marquês de Abrantes, rumo de Botafogo, o outono invadiu o reboque. Invadiu e bateu no lado esquerdo de minha cara sob a forma de uma folha seca. Atrás dessa folha veio um vento, e era o vento do outono. Muitos passageiros do bonde suavam.
No Rio de Janeiro faz tanto calor que depois que acaba o calor a população continua a suar gratuitamente e por força do hábito durante quatro ou cinco semanas ainda.
Percebi com uma rapidez espantosa que o outono havia chegado. Mas eu não tinha relógio, nem Miguel. Tentei espiar as horas no interior de um botequim, nada conseguindo. Olhei para o lado. Ao lado estava um homem decentemente vestido, com cara de possuidor de relógio.
– O senhor pode ter a gentileza de me dar as horas?
Ele espantou-se um pouco e, embora sem nenhum ar gentil, me deu as horas: 13:48. Agradeci e murmurei: chegou o outono.
Chegara o outono. Vinha talvez do mar e, passando pelo nosso reboque, dirigia-se apressadamente ao centro da cidade, ainda ocupado pelo verão.
As folhas secas davam pulinhos ao longo da sarjeta; e o vento era quase frio, quase morno, na Rua Marquês de Abrantes. E as folhas eram amarelas, e meu coração soluçava, e o bonde roncava.
[...] Era iminente a entrada em Botafogo; penso que o resto da viagem não interessa ao público. [...] O necessário é que todos saibam que chegou o outono. Chegou às 13:48 horas, na Rua Marquês de Abrantes, e continua em vigor. Em vista do que, ponhamo-nos melancólicos.

BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas.
Rio de Janeiro: Record, 2004.

(Habilidade: Reconhecer o gênero discursivo.)

1ª) O gênero do texto é


(A) Artigo de opinião.
(B) editorial
(C) reportagem.
(D) crônica.

(Habilidade: Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato)

2ª) O trecho que expressa uma opinião do narrador é
(A) “Muitos passageiros do bonde suavam.” – 2.º parágrafo
(B) “ ... penso que o resto da viagem não interessa ao público. “ – último parágrafo.
(C) “Sei que estava com Miguel em um reboque do bonde Praia Vermelha.” – 1.º parágrafo
(D) “Tentei espiar as horas no interior de um botequim, nada conseguindo.” – 4.º parágrafo


Leia o texto e responda a questão:

CAIXA
Carregamos pela vida afora
os cheiros dos encontros raros,
dos acontecimentos,
da nossa primeira casa,
do quintal, se houve quintal,
da mãe na cozinha,
dos sonhos quando acordamos.
Se houvesse uma caixa
para guardá-los, seriam
nosso tesouro.

E então, em dias de saudade,
abriríamos nossa caixa
e mergulharíamos
como num túnel do tempo.

MURRAY, Roseana. Cinco sentidos e outros. BH,

(Habilidade: Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.)

3ª) No verso: “Se houvesse uma caixa para guardá-los, seriam nosso tesouro”, o termo sublinhado dá ideia de:
(A) causa.
(B) tempo.
(C) condição.
    (D) explicação.

Leia o texto para responder a próxima questão:



AS ROSAS NÃO FALAM
Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim, volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim
Queixo-me às rosas
Mas que bobagem,
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim
Composição de Cartola

(Habilidade: Localizar informação explícita)

4ª) A certa altura da letra da canção, o eu poético, na certeza de ter sido abandonado por sua amada, revela que faz queixas amorosas
(A) às rosas do jardim.
(B) ao verão que termina.
(C) aos olhos de sua amada.
(D) às esperanças do seu coração.


Leia o texto e responda as questões 5 e 6:

LENÇOL EM CURVA
Mauricio Matos
 Rio de Janeiro, década de 80. Menino brasileiro que não sabe jogar bola tem uma parte da infância mutilada. Lembro-me de um, que de tão ruim nem para goleiro servia. Quando os dois craques do colégio tiravam a sorte, este menino já sabia que, sem dúvida, iria para o time de quem perdesse no par ou ímpar, com a seguinte observação: “fica na zaga e, quando vier a bola, chuta com força em qualquer direção”. Um outro sempre comentava rindo: “cuidado com o calcanhar para não fazer gol contra”. Era humilhante. Apesar disso, o menino adorava jogar bola. Humilde, ficava ali na defesa, quieto e atento. Quando vinha a bola em sua direção, sacudia o corpo em direção a ela e chutava... as pernas do atacante, o chão, muitas vezes o ar e, muito raramente, a bola. O objetivo maior era se desvencilhar o mais rápido possível da pelota para evitar o refrão: “Pereba!”. Ainda assim, ele gostava de futebol.
Um dia, estava o menino na zaga, chutando vento, pernas de atacantes, o chão. O jogo estava empatado em zero a zero. Era o último minuto da última partida de uma melhor de três, que também estava empatada. O menino errou as pernas do adversário e acertou (quem diria?) a bola. Tudo naquele momento foi paralisado. Tudo paralisado, até o tempo. A bola atravessou o campo, num gigante lençol em curva, encobriu os dois times inteiros, o goleiro adversário não acreditou e, quando viu... no ângulo superior esquerdo da trave, caía a bola, sem possibilidades de defesa. Um a zero e fim de jogo.
COELHO, Eduardo (organizador). Donos da Bola.

(Habilidade: Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto)

5ª) O assunto principal do texto é
(A) a humilhação de ser derrotado em um momento de decisão.
(B) a infância de um menino pobre no Rio de Janeiro de hoje.
(C) o Rio de Janeiro, na década de 80 do século passado.
(D) a paixão pelo futebol de um menino ruim de bola.

(Habilidade: Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto)

6ª) O trecho em que se percebe o uso de uma marca linguística bem própria da fala informal é
(A) “(quem diria?)” – 2.º parágrafo
(B) “Pereba!”– final do 1.º parágrafo
(C) “Era humilhante.” – 1.º parágrafo
(D) “Um a zero e fim de jogo.” – final do 2.º parágrafo



Leia e responda:
O OVO
Quem olha um ovo, que parece um rosto sem olhos, sem boca, sem nariz, tem vontade de pintar-lhe tudo isso que lhe falta. Mas quem vê cara não vê coração! E na verdade não há nada mais infeliz que um ovo quando o coitado, ainda por cima, está choco... Vive num constante medo que o derrubem... Pior ainda: que o ponham numa omelete... e adeus, lindo pintinho das suas entranhas!
 Já afirmava certo sábio que o ovo é o que mais importa, não passando a galinha de um mero pretexto da Natureza para produzir outro ovo. O tal sábio que, pelo visto, nada tinha de galináceo, também não tinha nada de humano. Eu talvez tenha a tendência de humanizar as coisas. Mas imagino o alvoroçado cacarejo de uma franguinha nova ao botar o primeiro ovo: “Enfim! Já sou mulher!”
Mas esse assunto do ovo não termina aqui, está emocionalmente ligado à minha infância, que nesse ponto foi uma infância infeliz porque naqueles tempos os livros de histórias vinham todos de Portugal e os pintinhos (nem queiram saber!), esses frementes novelos de vida que são os pintinhos, chegavam aqui com o nome de “pintainhos”!
QUINTANA, Mario. Da preguiça  

(Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto)


7ª) O trecho em que se estabelece uma relação de causa e consequência é
(A) “Mas imagino o alvoroçado cacarejo de uma franguinha nova ao botar o primeiro ovo[...].”
(B ) “E na verdade não há nada mais infeliz que um ovo quando o coitado, ainda por cima, está choco...”
(C) “[...] que nesse ponto foi uma infância infeliz porque naqueles tempos os livros de histórias vinham todos de Portugal [...].”
(D) ”[...] o ovo é o que mais importa, não passando a galinha de um mero pretexto da Natureza para produzir outro ovo.”


Leia o texto e depois responda:

Se tudo pode acontecer
Arnaldo Antunes
Se tudo pode acontecer
Se pode acontecer qualquer coisa
Um deserto florescer
 Uma nuvem cheia não chover
Pode alguém aparecer
E acontecer de ser você
Um cometa vir ao chão
Um relâmpago na escuridão
E a gente caminhando de mão dada
De qualquer maneira
Eu quero que esse momento
Dure a vida inteira
E além da vida ainda de manhã no outro dia
Se for eu e você
Se assim acontecer. . .
(Habilidade: Inferir informação em texto verbal)

8ª) O eu lírico do texto tem como característica
(A) o desgosto com a passagem do tempo.
(B) a preocupação com a natureza.
(C) a desconfiança.
(D) o otimismo.



Leia o texto abaixo:
http://municipiosbaianos.com.br

(Habilidade: Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso - propagandas, quadrinhos, foto etc.)

9ª) Percebe-se que o texto trata, principalmente,
(A) do uso inadequado do guarda-chuva, antigamente.
(B) da necessidade de aproveitamento da água, atualmente.
(C) da atitude de pessoas diferentes diante do mesmo problema.
(D) do problema causado pela dificuldade de previsão do tempo.
 


Leia o texto abaixo e depois responda a questão:

O asno e a carga de sal

Um asno carregado de sal atravessava um rio. Um passo em falso e ei-lo dentro da água. O sal então derreteu e o asno se levantou mais leve. Ficou todo feliz. Um pouco depois, estando carregado de esponja às margens do mesmo rio, pensou que se caísse de novo ficaria mais leve e caiu de propósito nas águas. O que aconteceu? As esponjas ficaram encharcadas e, impossibilitado de se erguer, o asno morreu afogado. 
Algumas pessoas são vítimas de suas próprias artimanhas.
Fonte: Esopo. Fábulas.

(Habilidade: Inferir o sentido de uma palavra ou expressão)

10ª) Na expressão retirada do texto, “... pensou que se caísse de novo ficaria mais leve e caiu de propósito nas águas...”, a expressão grifada significa:
(A) Casualmente
(B) Intencionalmente.
(C) Coincidentemente.
(D) Proporcionalmente.



sábado, 16 de maio de 2020

 18 de maio Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes 


é celebrado anualmente em 18 de maio.De acordo com dados da Secretaria de Direitos Humanos, é assustador o número de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no país. Por isso, foi criada esta data com o intuito de ajudar a combater este mal que destrói a vida de milhares de jovens todos os anos.

Como surgiu o Dia Nacional Contra o Abuso e Exploração Sexual Infantil
A escolha desta data é em memória do “Caso Araceli”, um crime que chocou o país na época. Araceli Crespo era uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e assassinada no Espirito Santo. Seu corpo apareceu carbonizado seis dias depois e os seus agressores nunca foram punidos. A data ficou instituída como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” a partir da aprovação da Lei Federal nº. 9.970/2000.
Símbolo A campanha tem como símbolo uma flor, como uma lembrança dos desenhos da primeira infância e uma associação entre a fragilidade de uma flor e a de uma criança. Nesse sentido, o desenho tem como objetivo proporcionar maior proximidade e identificação da sociedade com a causa do enfrentamento à violência sexual. Esse símbolo surgiu durante as mobilizações do 18 de Maio em 2009. Porém, o que era para ser apenas uma campanha se tornou o símbolo da causa, a partir de 2010. Nos últimos anos, o slogan utilizado pela campanha tem sido o Faça Bonito - Proteja nossas crianças e adolescentes. A proposta é chamar a sociedade brasileira para assumir sua responsabilidade na prevenção e no enfrentamento ao problema da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes.

No Brasil, o Disque 100 é um serviço gratuito disponibilizado pela Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República que registra denúncias anônimas de jovens que se sintam ameaçados ou que sofreram qualquer tipo de abuso ou exploração sexual.
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